sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Nova Composteira

Eu já havia comentado antes como era difícil lidar com a composteira devido ao seu tamanho, pois o composto tem que ser revirado de tempos em tempos, e como as vezes não dava tempo de fazer a manutenção do composto, o resultado não ficava muito bom.
Agora mudei tudo, retirei o último composto, lavei uma das cubas e agora vou utilizar tambores e garrafões para fazer volumes menores, mais fáceis de manusear, e a outra cuba vou limpar também e colocar um acumulador menor, assim terei composto pronto em menor quantidade, porém mais vezes.

Utilizei garrafões de PET vencidos, um pequeno pedaço de tela e um cano de PVC de 40 mm.


Os garrafões possuem anéis de diâmetros diferentes no seu corpo, usei estas diferenças para recortar com a serra tico-tico e fazer com a parte de cima uma tampa que sobrepõe, fiz no cano de PVC vários furos com uma broca de 4 mm para a aeração da massa de composto.


Com uma serra copo de 40 mm fiz um furo no fundo do galão e encaixei o cano perfurado, é mais para fixar o cano, pois o ar entraria por cima do mesmo.


Com um ferro de solda velho , fiz furos na parte de baixo do galão por toda sua circunferência, acho que assim, derretendo para furar, o fundo não perde muito a resistência, dá para fazer com a furadeira também.
Na boca do balão coloquei a tela fixada com uma braçadeira de Nylon, também dá para usar o lacre do galão para fixar, é só furar o mesmo com a serra copo de 40 mm, esta tampa é para evitar insetos no composto.


Por fim, coloquei camadas de palha e composto, agora é só aguardar.

Obs: este tipo de composteira não deve soltar chorume.

Nas pequisas que fiz, descobri que são necessários umidade, calor e aeração para um bom resultado, o sinal mais claro de sucesso é a temperatura, se não esquentar é sinal que tem algo errado.

Neste blog encontrei a melhor explicação até agora para compostagem domestica:
http://palitonageral.blogspot.com.br/2011/03/como-fazer-uma-compostagem-domestica.html

Acompanhamento do processo:
23/02/14 - Carreguei a primeira mini composteira de 20 litros, eu estava errando na proporção de C e N, havia muito N, agora estou equilibrando a mistura para 2 C para 1 N.

14/08/14 - Não deu certo, a massa compacta e não decompõe. Estou testando agora em pilhas direto no solo, está dando um resultado melhor.

06/03/15 - Definitivamente no solo é melhor e os resultados aparecem, a massa esquenta e decompõe bem. Vou fazer um teste nas mini composteiras colocando um pouco de solo junto para carregar de micro organismos.

18/05/15 - Há alguns meses fiz duas caixas de 0,75 m, passei fundo, pintei e fiz furos nas laterais, instalei no chão e coloquei uma tampa de acrílico, fui acumulando material em uma e na outra coloquei uma carga que já estava pronta para maturar e adicionei esterco curtido dos porquinhos-da-índia.


Depois de dois meses peneirei a de maturação, o resultado ficou bom e já estou usando.



26/09/15 - Hoje eu peneirei a compostagem, ficou espetacular, de fato precisa bastante material seco (grama, folhas, serragem), no final o composto fica soltinho, sem brotações e sem cheiro ruim.
Eu fiz uma nova carga para maturar, mas desta vez coloquei um pouco de húmus resultante do acidente com o minhocário (quando esquentou tudo).





quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Porquinhos-da-Índia - Resumão

Tem mais Porquinhos-da-índia AQUI 1AQUI 2AQUI 3AQUI 4AQUI 5.

Faz tempo que não falo dos porquinhos-da-índia, aconteceu muita coisa no ano passado.
No final das contas as coisas começaram a sair do controle, estava com três fêmeas, e o Roxo (animal espetacular) não dava trégua, a cada 20 dias tinha uma ninhada de 3 a 5 filhotes, e começou a ficar difícil de controlar, então decidi por castrar o macho e ficar com ele e mais 4 fêmeas.
A castração foi feita e parecia estar tudo bem, mas as fêmeas emprenharam novamente, nasceram 10 filhotes em uma semana.



Levei o Roxo para uma revisão da castração e me pareceu que desta vez não foi feito com amor, ele não ficou em observação e os pontos abriram a noite, e  o rapazinho amanheceu morto com as vísceras expostas, fiquei com muita dó do meu amiguinho.

O time final ficou assim:
Branca, Branquinha, Santista, Amora e BlackBerry.
E assim ficará por muito tempo.

20/10/14 - A Santista se foi esta noite
23/05/17 - Já se foram a tempos a Branca, e a BlackBerry, e esta semana se foi a Branquinha, em dois meses ela completaria 6 anos.
09/01/18 - E hoje termina a saga dos Porquinhos-da-Índia, a Amora faleceu hoje cedo, velhinha e plácida.
E depois de quase 7 anos e uma centena de descendentes termina a historia da Branca e do Roxo.

"Uma estirpe de Porquinhos-da-índia condenados a 100 anos de solidão não teriam uma segunda chance sobre a terra". Marques, Gabriel Garcia.