quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Saí Azul (Dacnis cayana)

Não tenho dúvidas que  fomos visitados por uma fêmea de Saí Azul se alimentando no pé de pitanga.
Não consegui tirar foto então peguei da internet.

 A fêmea é verde com a cabeça azul, muito chique.


O macho é Azul e Preto, parece um galã mascarado.



sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Mini Cocho

Eu passei em frente a um colégio na tuiuti e os funcionários da prefeitura estavam cortando a cerca viva, pedi um tronco para fazer um mini cocho, ai alguém perguntaria, e a mangueira que foi derrubada na chácara, e eu respondo, as fibras da madeira da mangueira "destroem" as brocas chatas, então eu usei esta da cerca vida para testar enquanto a lenha da mangueira seca.
Com uma serra copo de 100 mm fiz a "moldura" do furo e depois com as brocas chatas e o formão fui cavando até dar forma. Fiz um furo generoso no fundo para drenar bem a água já que desde o principio tinha a ideia de plantar orquídeas,
Os pés foram no mesmo esquema dos cochos grandes, e as duas varas de bambu (estas de espetinho) eu furei direto no fundo do cocho, é para amarrar as folhas da planta com mais mais firmeza.












quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Orquídea Olho de Boneca Amarela (Dendrobium fimbriatum)

Gratíssima surpresa me apareceu no tronco da mangueira esta semana.



Estou com a ideia de fazer um tronco pendurado por correntes com esta orquídea, igual ao chifre de veado. de duas postagens atras. aqui

Vasos no estilo cocho

Triste foi o destino da mangueira, ele não tinha mais lugar neste mundo, não neste lugar.
Então de uma tragédia inevitável eu fiz arte.


Com a motosserra fui esculpindo o interior do tronco e dei o acabamento com um formão e fiz alguns furos para escoar a água. Para os pés cortei galhos de goiabeira ou cerejeira silvestre e deixei secar, todos com mais ou menos 32 mm de diâmetro, com uma broca chata de 31 mm fiz 4 furos mais ou menos a olho e ajustei os pés e apliquei com cola de madeira, passei ainda um selante no interior do cocho.
OBS: esculpir com a motosserra não é coisa para gente com juízo mais ou menos, tem que ter muito cuidado.
Se não tiver motosserra dá para fazer um esquadro com a serra circular e depois vários furos com brocas chatas, e depois acabamento com o formão.
Eu acho que eles devem durar uns 4 anos, então não adianta plantar algo que dure muito, como samambaias e rosas do deserto.


Estou fazendo vários testes e todos dão um excelente resultado, todas as flores que plantei se adaptam muito bem a eles.




Eu tive infestação de broca da madeira em alguns cochos, fiz tratamento com jimo cupim e parece que deu certo. parece que quando a madeira seca mais, o risco de infestação é menor.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Placas de troncos Recortados

No final de Janeiro durante um vendaval, o pé de gabiroba perdeu um tronco enorme, eu tinha visto em uma floricultura uma boa aplicação para estes troncos e agora resolvi colocar em prática.

Eu fatiei o tronco com a motosserra e fiz placas para suportar as plantas, vou fazer o teste com orquídeas e chifre de veado.





Com uma broca de mourão, fiz dois furos no sentido longitudinal do tronco e fixei uma corrente que passei pelos furos, quando os chifre de veado afirmar, farei um pêndulo com ele, fica lindo, em um viveiro que tem na avenida tuiuti tem um que a copa formada pelas folhas tem quase 1,5 metros de diâmetro.



Fiz uma cava na placa com a furadeira e um formão para colocar substrato e plantar as violetas, tomara que dê certo.




11/09/2014 - Veja com esta orquídea está gostando de sua placa.



Chifre de veado (Platycerium bifurcatum)

É uma espécie de samambaia nativa de Java, Nova Guiné e sudeste da Austrália, de crescimento lento mas muito persistente.
Eu vi em um viveiro uma bola pendurada no teto e perguntei a idade, o dono disse que está com ele a mais de 25 anos. A copa formada pelas folhas tem mais de um metro e meio de diâmetro.

Então vamos a ele, Com uma broca de mourão, fiz dois furos no sentido longitudinal do tronco e fixei uma corrente que passei pelos furos, quando os chifre de veado afirmar, farei um pêndulo com ele.


11/09/2014 - E como estamos agora.


08/03/2017 - Firme e forte.


10/04/2018 - cada vez maior.


21/10/2019 - Agora dá pra falar que está bonito.



04/04/2021 - Agora dá pra falar que está lindo.




sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Nova Composteira

Eu já havia comentado antes como era difícil lidar com a composteira devido ao seu tamanho, pois o composto tem que ser revirado de tempos em tempos, e como as vezes não dava tempo de fazer a manutenção do composto, o resultado não ficava muito bom.
Agora mudei tudo, retirei o último composto, lavei uma das cubas e agora vou utilizar tambores e garrafões para fazer volumes menores, mais fáceis de manusear, e a outra cuba vou limpar também e colocar um acumulador menor, assim terei composto pronto em menor quantidade, porém mais vezes.

Utilizei garrafões de PET vencidos, um pequeno pedaço de tela e um cano de PVC de 40 mm.


Os garrafões possuem anéis de diâmetros diferentes no seu corpo, usei estas diferenças para recortar com a serra tico-tico e fazer com a parte de cima uma tampa que sobrepõe, fiz no cano de PVC vários furos com uma broca de 4 mm para a aeração da massa de composto.


Com uma serra copo de 40 mm fiz um furo no fundo do galão e encaixei o cano perfurado, é mais para fixar o cano, pois o ar entraria por cima do mesmo.


Com um ferro de solda velho , fiz furos na parte de baixo do galão por toda sua circunferência, acho que assim, derretendo para furar, o fundo não perde muito a resistência, dá para fazer com a furadeira também.
Na boca do balão coloquei a tela fixada com uma braçadeira de Nylon, também dá para usar o lacre do galão para fixar, é só furar o mesmo com a serra copo de 40 mm, esta tampa é para evitar insetos no composto.


Por fim, coloquei camadas de palha e composto, agora é só aguardar.

Obs: este tipo de composteira não deve soltar chorume.

Nas pequisas que fiz, descobri que são necessários umidade, calor e aeração para um bom resultado, o sinal mais claro de sucesso é a temperatura, se não esquentar é sinal que tem algo errado.

Neste blog encontrei a melhor explicação até agora para compostagem domestica:
http://palitonageral.blogspot.com.br/2011/03/como-fazer-uma-compostagem-domestica.html

Acompanhamento do processo:
23/02/14 - Carreguei a primeira mini composteira de 20 litros, eu estava errando na proporção de C e N, havia muito N, agora estou equilibrando a mistura para 2 C para 1 N.

14/08/14 - Não deu certo, a massa compacta e não decompõe. Estou testando agora em pilhas direto no solo, está dando um resultado melhor.

06/03/15 - Definitivamente no solo é melhor e os resultados aparecem, a massa esquenta e decompõe bem. Vou fazer um teste nas mini composteiras colocando um pouco de solo junto para carregar de micro organismos.

18/05/15 - Há alguns meses fiz duas caixas de 0,75 m, passei fundo, pintei e fiz furos nas laterais, instalei no chão e coloquei uma tampa de acrílico, fui acumulando material em uma e na outra coloquei uma carga que já estava pronta para maturar e adicionei esterco curtido dos porquinhos-da-índia.


Depois de dois meses peneirei a de maturação, o resultado ficou bom e já estou usando.



26/09/15 - Hoje eu peneirei a compostagem, ficou espetacular, de fato precisa bastante material seco (grama, folhas, serragem), no final o composto fica soltinho, sem brotações e sem cheiro ruim.
Eu fiz uma nova carga para maturar, mas desta vez coloquei um pouco de húmus resultante do acidente com o minhocário (quando esquentou tudo).





quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Porquinhos-da-Índia - Resumão

Tem mais Porquinhos-da-índia AQUI 1AQUI 2AQUI 3AQUI 4AQUI 5.

Faz tempo que não falo dos porquinhos-da-índia, aconteceu muita coisa no ano passado.
No final das contas as coisas começaram a sair do controle, estava com três fêmeas, e o Roxo (animal espetacular) não dava trégua, a cada 20 dias tinha uma ninhada de 3 a 5 filhotes, e começou a ficar difícil de controlar, então decidi por castrar o macho e ficar com ele e mais 4 fêmeas.
A castração foi feita e parecia estar tudo bem, mas as fêmeas emprenharam novamente, nasceram 10 filhotes em uma semana.



Levei o Roxo para uma revisão da castração e me pareceu que desta vez não foi feito com amor, ele não ficou em observação e os pontos abriram a noite, e  o rapazinho amanheceu morto com as vísceras expostas, fiquei com muita dó do meu amiguinho.

O time final ficou assim:
Branca, Branquinha, Santista, Amora e BlackBerry.
E assim ficará por muito tempo.

20/10/14 - A Santista se foi esta noite
23/05/17 - Já se foram a tempos a Branca, e a BlackBerry, e esta semana se foi a Branquinha, em dois meses ela completaria 6 anos.
09/01/18 - E hoje termina a saga dos Porquinhos-da-Índia, a Amora faleceu hoje cedo, velhinha e plácida.
E depois de quase 7 anos e uma centena de descendentes termina a historia da Branca e do Roxo.

"Uma estirpe de Porquinhos-da-índia condenados a 100 anos de solidão não teriam uma segunda chance sobre a terra". Marques, Gabriel Garcia.